Saiba quais são os erros mais frequentes cometidos por solicitantes de visto americano ao preencher o formulário DS-160!
No processo de solicitação do visto americano, o preenchimento do formulário DS-160 é provavelmente a etapa mais importante.
Isso porque preenchê-lo corretamente impactará diretamente a chance de sucesso da aplicação, uma vez que é através dele que o consulado analisará a situação do solicitante, e julgará se o pedido de visto é ou não procedente.
Muitos não sabem, mas um dos principais motivos que podem gerar uma negativa na solicitação do visto americano é o preenchimento incorreto do DS-160, e é justamente para mitigar este risco que existem tantas empresas que prestam assessoria na solicitação.
Pensando nisso, preparamos esse texto para que você tome consciência dos principais erros cometidos ao preencher o formulário DS-160, e possa evitá-los em sua aplicação.
Boa leitura!
Principais erros cometidos ao preencher o DS-160
Conteúdo da postagem
Ocultar informações a respeito de parentes que estão nos EUA
Este primeiro é, talvez, o principal erro cometido ao preencher o DS-160, não pelo número de pessoas que o cometem, mas pelo caráter quase irreversível de seu cometimento.
Em outras palavras: caso você oculte informações a respeito de parentes que você possui e estão nos EUA, muito provavelmente o seu visto será negado, visto que tal conduta, por ser deliberada, é naturalmente interpretada como má-fé.
Escutamos frequentemente: “O que fazer então, se o meu parente está ilegal nos EUA?”
Nossa resposta é sempre a mesma: dizer a verdade, respondendo com sinceridade sobre a situação de seu parente, até onde o seu conhecimento permitir.
“Mas o fato de meu parente estar ilegal poderá me prejudicar?”
Infelizmente, sim.
Embora o consulado compreenda perfeitamente que você não é o seu parente, e não responde pelos atos dele, o fato de ter um parente ilegal nos EUA poderá acender um alerta na mente do cônsul, contratado justamente para evitar que este tipo de situação aconteça.
Se o seu parente (e quanto mais próximo, pior) entrou nos Estados Unidos com um visto de turismo com a finalidade de trabalho, ou imigração, isso poderá, sim, prejudicar a sua solicitação, ainda que não seja uma garantia de que seu visto será negado.
O seu visto será seguramente negado, contudo, caso você oculte deliberadamente informações do consulado, e o consulado perceba que você assim o fez (o que quase sempre ocorre).
Ocultar informações a respeito de entradas anteriores nos EUA
Este é outro erro muito frequente no preenchimento do DS-160, cujo cometimento é, também, quase sempre gerador de negativas no visto.
Aqui, há algo muito curioso.
Um grande número de pessoas, após verem vídeos no YouTube e consumirem outros conteúdos na internet a respeito do processo de solicitação do visto americano, chegam à nossa agência perguntando coisas como:
“É verdade que após X anos se recebe o perdão por ter entrado ou permanecido ilegalmente nos EUA? É verdade que o sistema do consulado apaga dados a partir de X anos?”…
Essas e muitas outras perguntas são feitas com o objetivo de saber se é possível ocultar informações a respeito de entradas anteriores nos EUA.
Mais uma vez, nossa recomendação é invariável: o solicitante, ao preencher o DS-160, tem de dizer a verdade.
É muito estranho que passe pela cabeça das pessoas que é possível, ou vantajoso de alguma forma enganar o Consulado Americano, quando a sinceridade é um apoio muito mais seguro para garantir a aprovação do visto.
Tal como na pergunta anterior, ter entrado, ou permanecido ilegalmente nos EUA poderá, sim, prejudicar a sua solicitação.
Mas ocultar deliberadamente tais informações é praticamente a certeza de que seu visto será negado.
Para finalizar esta pergunta, outra informação importante: caso você não se lembre exatamente da data de alguma entrada anterior nos EUA, ou o seu tempo exato de permanência, não há problema, você pode estimá-la; o importante, porém, é não deixar de mencioná-la de forma nenhuma.
Desleixo no preenchimento das informações
Este é um erro que, comparado aos anteriores, pode ser classificado como menos grave.
Não é, contudo, menos frequente, uma vez que a maioria das pessoas que solicitam o visto americano não possui histórico de entrada ou de parentes nos EUA, mas facilmente pode preencher o DS-160 com desleixo.
Há, no formulário DS-160, campos obrigatórios e campos opcionais, ou não aplicáveis.
Em geral, quando o campo é opcional ou não aplicável, o sistema, de duas, uma: ou ele permite que você o deixe em branco, ou ele possui uma opção de preenchimento equivalente a “eu não sei”, ou “não aplicável”.
Quando, contudo, o sistema exige uma resposta, e não avança sem que o campo seja devidamente preenchido, é importantíssimo preenchê-lo corretamente.
Ocorre, todavia, que muitas vezes o solicitante, seja por desconhecimento ou por qualquer outro motivo, julga o campo não aplicável ao seu caso e, como o sistema não o permite avançar sem que ele seja preenchido, insere dados aleatórios como “111111111” ou similares.
Preencher desta forma é cem por cento não recomendável, uma vez que tais informações soarão como desleixo ao consulado.
A grande verdade é que, em todos estes casos, o campo não é “não aplicável” à situação do solicitante, mas é referente a uma informação importante ao consulado, e o solicitante não sabe o que preencher.
Selecionar a classe de visto incorreta
Este erro pode parecer absurdo, mas é incrível a quantidade de pessoas que chegam a nós após terem a solicitação de visto negada e, quando analisamos o DS-160 anteriormente preenchido, detectamos que a classe de visto foi selecionada incorretamente.
Há algo de curioso neste erro, que também costuma ser irreversível no ato da entrevista.
Ocorre que, se você solicita erroneamente, por exemplo, um visto de tratamento médico, mas sua finalidade de viagem é turismo, o seu DS-160, que é a representação formal de sua solicitação de visto, fica inteiramente incongruente.
É um erro, portanto, que acaba desmantelando a coerência de sua solicitação.
Uma vez cometido, o cônsul não terá segurança para analisar o restante de suas informações, e provavelmente o seu pedido de visto ficará comprometido.
Erros de digitação
Este é um erro certamente menos grave que os anteriores, mas que, em razão de sua grande ocorrência, merece menção.
Assim como outras situações anteriormente mencionadas, o primeiro problema em erros de digitação é soarem como desleixo, o que gerará uma má impressão.
Mas há, contudo, casos mais graves, quando se tratam de informações fundamentais, como o número do passaporte, ou do CPF do solicitante.
Estas informações, quando enviadas incorretamente, podem fazer com que o consulado não consiga analisar o perfil e o histórico do solicitante e, consequentemente, podem fazer com que o analista não tenha segurança suficiente para dar o aval à aprovação do visto.
Em muitos casos, erros de digitação são determinantes no processo.
Mentir em quaisquer outras perguntas
Finalizamos com este erro, que permite numerosas variações.
Sem dúvida, nossa principal recomendação a respeito do preenchimento do formulário DS-160 é: preencha-o com sinceridade.
Se você possui algo em seu perfil que sabidamente prejudicará a sua solicitação, como um parente ilegal nos EUA, cabe ao consulado, e não a você, julgar o grau de comprometimento deste detalhe em sua solicitação.
A pior escolha será sempre, sempre, mentir.
A mentira, seja em questões maiores ou em detalhes, compromete totalmente a credibilidade de sua solicitação.
Quando o consulado detecta uma mentira, ainda que pequena, perde-se a segurança para a análise de todas as demais informações.
Por isso, o melhor que você pode fazer ao preencher o DS-160 é dizer a verdade; pois, ainda que ela aparente prejudicial, o simples dizê-la gerará uma boa impressão.
Conclusão
Ficamos por aqui!
Esperamos que você tenha tirado suas dúvidas a respeito dos principais erros cometidos ao preencher o formulário DS-160.
Se você gostou deste conteúdo, sinta-se à vontade para pesquisar mais sobre visto americano em nosso blog.
Um abraço e até a próxima!
Assessoria especializada em visto americano e viagens internacionais.